domingo, 7 de setembro de 2008

Montmartre


Montmartre é um bairro boêmio da cidade de Paris. Graças à sua posição estratégica, Montmartre foi muitas vezes centro de comandos militares. Em 1860, o bairro foi ligado a cidade e transformou-se num ponto de encontro importante de artistas e intelectuais, famoso pela sua animada vida noturna. Modelos, bailarinas e pintores como Degas, Cézanne, Monet, Van Gogh, Renoir e Toulouse-Lautrec, freqüentavam o lugar. No ponto mais alto da colina situa-se a Basílica de Sacré Coeur.

Museu de Orsay






O Museu de Orsay (musée d'Orsay em francês) é outra maravilha de Paris, principalmente pelas obras de Van Gogh. As coleções do museu apresentam principalmente pinturas e esculturas da arte ocidental, com obras de Van Gogh, Monet, Degas, Auguste Renoir, Gauguin, Manet. O edifício, que atualmente abriga o museu, era originalmente uma estação ferroviária, Gare de Orsay. As coleções do Orsay compreendem 3.000 pinturas, 360 pastéis, 10.000 desenhos, 14.000 projetos arquitetônicos, 2.400 esculturas, 1.300 móveis e objetos de arte e 31.000 fotografias.

Torre Eiffel




O segundo dia estava ensolarado e foi dedicado à Torre Eiffel e ao Museu D’Orsay. A Torre Eiffel foi construída em 1889 e foi planejada inicialmente para ficar de pé por apenas 20 anos, é considerada atualmente o principal símbolo da cidade.
A torre é feita em ferro e construída ao lado do Rio Sena. A torre tornou-se um ícone mundial da França e é uma das mais conhecidas estruturas do mundo. A Torre Eiffel foi construída para comemorar o centenário da Revolução francesa e o governo planejou uma exposição mundial. Tem 317m de altura com quase 10.000 toneladas. Eiffel, um notável construtor de pontes era um mestre nas construções de metais e tinha sido o desenhista da armação da Estátua da Liberdade em Nova Iorque.

MUSEU DO LOUVRE







O segundo dia na cidade foi chuvoso e frio, propício para visitar o Museu do Louvre (extraordinário com sua arquitetura, suas esculturas, pinturas e histórias). O Museu do Louvre fica instalado no Palácio do Louvre e é um dos mais famosos museus do mundo. O pátio central do museu é ocupado por uma pirâmide de vidro e encontra-se na linha central dos Champs-Elysées. Abriga a Mona Lisa (óleo sobre madeira de Leonardo da Vinci), a Vênus de Milo (famosa estátua grega representando a deusa grega Afrodite do amor sexual e beleza física, porém ficou conhecida com o nome romano de Vênus. É uma escultura em mármore com 203 cm de altura). O museu abriga ainda uma maravilhosa coleção egípcia, além de obras de Rembrandt, Michelangelo, Goya e Rubens.

CENTRO GEORGES POMPIDOU


Continuamos a andar pela cidade, admirando as apresentações teatrais livres nas margens do Rio Sena, sentindo o clima da cidade. Paris não pode ser descrita com poucas palavras, precisa ser sentida, visitada e fotografada. Passamos pelo centro Georges Pompidou (centre national d`art et de culture Georges-Pompidou). Foi fundado em 1977, desenhado pelos arquitetos Renzo Piano e Richards Rogers. O projeto arrojado foi muito criticado, mas atualmente é um dos mais visitados de Paris.

PARIS



O deslocamento de Berna para Paris foi feito de trem, com uma conexão em Genebra, passando pela bela Loussane ä beira do Lago Genebra. Chegamos a Paris no meio da tarde, nos alojamos e fomos caminhar pela cidade, passando pela maravilhosa catedral de Notre-Dame de Paris, uma das mais antigas catedrais francesas em estilo gótico. Sua construção iniciou-se me 1163 e é dedicada a virgem Maria, mãe de Jesus. Fica situada na pequena ilha ilê de La Cité.

FEIRA LIVRE EM BERNA



A feira livre é um espetáculo à parte. A beleza das frutas e flores deixa os olhos ofuscados. Nem vale a pena falar. Vale a pena ver.

BERNA



Berna conta com aproximadamente 127 217 habitantes. Berna está inscrita no Patrimônio Cultural Mundial da UNESCO, graças ao seu patrimônio medieval urbano que atravessou séculos. De acordo com a bibliografia, Albert Einstein desenvolveu a Teoria da Relatividade em Berna.
A cidade é muito limpa e organizada. Várias fontes com água potável estão espalhadas pela cidade.
Em vário locais da cidade estão disponíveis sacos plásticos para a coleta das fezes dos cães, que são muitos pela cidade e passeiam com seus donos tranquilamente, com acesso a restaurantes e lojas.

BERNA - SUIÇA



De Veneza fomos de trem para Berna, na Suíça. O objetivo era conhecer uma cidade a mais e quebrar a longa e cansativa viagem direta para Paris. Chegamos a Berna no meio da tarde, após seis horas de viagem de trem, por uma paisagem deslumbrante através dos Alpes.
Berna é uma cidade muito interessante, limpa, organizada e bonita. Ficamos hospedados no Youth Hostel, junto ao centro, porém na parte baixa da cidade, o que nos obrigou a subir e descer as ladeiras e escadarias com mochilas nas costas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Veneza


Veneza é uma cidade de tirar o fôlego de qualquer pessoa sensível. É impossível não pensar em romance nessa cidade. Apesar das centenas de turistas pelas ruas, se acotovelando sobre as pontes e as inúmeras gôndolas pelos canais, causando até engarrafamento, é maravilhoso andar pelas ruas fora do circuito turístico e observar a vida das pessoas pela cidade. Entrar pelos becos em uma maravilhosa deriva urbana. Principalmente acompanhada de um arquiteto e vários amantes da fotografia, como é o caso de nosso grupo. Veneza tem atrações turísticas por todos os lados. Arquitetura fantástica. A praça de São Marcos é coroada com a basílica, que tem inúmeros mosaicos em ouro, cobre e pedras preciosas.

Rio Arno



O Rio Arno nasce na região dos Apeninos e percorre 241km até desaguar no mar Tirreno. Passa por Florença e Pisa é é responsável por imagens belíssimas nas duas cidades. É um belissimo rio.

Pisa - Itália



Em Pisa há muitas atrações, mas nenhuma tem o glamour da torre inclinada. Pisa é uma cidade agradável, limpa e entupida de turistas. De acordo com dados da internet, descobertas arqueológicas recentes revelaram a existência de um grande porto fluvial da época romana no seu subsolo. Nessas descobertas foram encontradas mais de 30 embarcações de vários modelos, algumas delas intactas e ainda com a mercadoria que transportavam, tendo se recuperado muitos objetos conservados pelos sedimentos depositados pelo Rio Arno. Acredita-se que a inclinação da famosa torre de Pisa é devida à presença de sedimentos. Dezenas de turistas sobem a torre a cada dia, e os degrausa da escada, feitos em mármore, mostram o desgaste. Paga-se 15 euros para subir a torre. Diz a tradição que foi no Porto de Pisa que São Pedro desembarcou para pregar o evangelho. Tradições e lendas a parte, vale a pena conhecer a cidade. Para chegar é muito fácil. Basta pegar o trem em Florença e desembarcar em Pisa. Paga-se cerca de 10 euros, ida e volta a Pisa. As cidades são muito bem sinalizadas e é fácil chegar nas atrações turísticas.

Florença 2



Davi é uma das esculturas mais famosas de Michelangelo. O trabalho retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. É uma estátua em mármore e mede 5,17m. Ele levou 3 anos para concluir a escultura.

Florença



Florença é uma belíssima cidade. Muito diferente de Nápoles. É muito limpa, apesar das dezenas de turistas que se aglomeram pelas ruas do centro da cidade. É muito organizada e tem atrações por todo lado. A arquitetura da cidade é magnífica, e é considerada o berço do Renascimento italiano. Tornou-se célebre, também, por ser a cidade natal de Dante Alighieri, autor da “Divina Comédia”, marco da literatura universal. Neste Poema ele descreve a cidade de Florença em muitas passagens, assim como alguns de seus contemporâneos florentinos célebres, que também são personagens da obra. A cidade também é cenário de obras de artistas do Renascimento, como Michelangelo, Leonardo da Vinci e Giotto.

Nápoles



Fomos a Nápoles muito mais com a intenção de conhecer e visitar Pompéia e ir ao Vesúvio. A cidade é muito desorganizada, suja e mal conservada. Pelas ruas vê-se inúmeros vendendores ambulantes. Mas vale a pena conhecer. O museu é magnífico e preserva grande parte das peças retiradas de Pompéia e Erculano, como os afrescos, que sâo belíssimos.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008


Pompéia



Saímos de Roma e fomos para Nápoles. Nossa meta em Nápoles é conhecer Pompéia e o vulcão Vesúvio. A viagem de Roma até Nápoles, dura 3 horas. Paramos na estação central de lá já pegamos um trem até Pompéia. Deixamos nossas bagagens em um guarda volumes e pagamos 32 euros (maior roubada). O trem é uma espécie de metrô e superfície que vai parando em várias estações. Paramos em Pompéia. Resista a tentação de comprar pacotes, pois eles ficam muito mais caro. As atrações são auto-explicativas e você fica mais à vontade para circular.

Mais Roma





Caminhamos umas 2 horas e chegamos ao Coliseu. É uma construção magnífica, imponente, carregada de história. Não há como não pensar no filme “O gladiador”. O coliseu é magnífico e tiramos inúmeras fotografias. Entramos com o Roma passe, mas para quem não tem o ingresso é 6 euros. Carteira de estudante não vale aqui, só valem as certeiras européias.

Fonte de Trevi



Depois chegamos a Fonte de Trevi. A fonte fica encravada entre as construções e centenas de turistas se aglomeram ao seu redor o dia inteiro. Tira uma foto sem pessoas por perto é impossível. Nesse dia específico, um calor brutal, a vontade era entra naquela água.

Roma



Depois da visita ao castelo, saímos pela cidade. Fomos ao Panteão, uma construção magnífica, com uma cúpula espetacular, era originalmente o fórum romano e foi transformado em igreja católica. Representa o auge da engenharia romana.

Roma



Dali partimos para a visitação do Castelo de Sant´Ângelo, também um primor. Aqui vale uma dica importantíssima: comprem o Roma Passe. Pode ser comprado em qualquer museu e até mesmo no aeroporto. Vale 20 euros e lhe dá entrada gratuita em 2 museus, exceto o Vaticano, pois ele não está em Roma. Além disso, dá desconto em outros museus, passe livre em trens, metrô e ônibus. O nosso teve validade por 3 dias. Economizamos muito, pois cada ida e volta de metrô, vale 2 euros. O valor médio de entrada nos museus e castelos é por volta de 8 euros. E o melhor do Roma passe, é que não se pega fila, a entrada é à parte. Em Roma e outros lugares da Europa, as filas são quilométricas.

Vaticano

Mas, tirando o contratempo, visitar a basílica é uma emoção. É uma construção magnífica, um museu de visitação gratuita. Centenas de pessoas de todas as nacionalidades, caminhando pela igreja. Um verdadeiro espetáculo. Para os cristãos, como alguns de nosso grupo, o simples ato de entrar na igreja, leva-os às lágrimas.

Roma






Nosso segundo dia em Roma, um domingo, foi destinado ao Museu do Vaticano. Mas, nosso esforço em acordar cedo, ainda lutando com a diferença de fuso foi em vão. O museu do vaticano não abre aos domingos. Assim, mudamos os planos e formo visitar a basílica de São Pedro. Depois de uma fila quilométrica, esbarramos na primeira barreira: as meninas de nosso grupo estavam com camisetas sem mangas e uma delas, com vestido acima dos joelhos: barradas. Tentamos uma alternativa, colocando uns lenços pequenos nos braços e abaixando a bainha do vestido. Passamos, mas na entrada da igreja, barradas de novo. Dois guardas entenderam que os braços ainda estavam desnudos. As meninas tiveram que refazer o circuito, comprando lenços enormes e cobrindo-se totalmente os braços. Portanto, ao visitarem o Vaticano, não coloquem bermudas, vestidos ou saias acima dos joelhos e cubram seus ombros.